28.11.12

Querido diário, eu sobrevivi ao dia de hoje. Eu devo ter dito: “Estou bem, obrigado”, umas 37 vezes, nenhuma era verdade. Mas ninguém percebeu. Quando alguém pergunta como você está, na verdade não quer uma resposta.
The Vampire Diaries.

10.9.12

Tenho andado tão longe do blog, tão distante mesmo. Não encontro inspiração para escrever, talvez seja por nunca mais ter tentado, por nunca mais me ter sentado de caderno e lápis na mão, talvez seja porque as outras redes sociais como o tumblr e o facebook me têm distraído deste meu diário, ou talvez seja apenas por causa das férias quê têm sido tão preenchidas, tantas saídas, tantas idas à praia, tantos planos. Seja pelo o que for, a verdade é que também tenho tido dificuldade, as palavras já não me fluem como antes, agora encravo e fico a pensar qual será a palavra mais adequada, acabando por desistir, amassando a folha de papel e atirando-a para o lixo, como num verdadeiro filme.
Bem, mas vamos lá a por esta escrita em dia. Têm-se passado tantas coisas nestes últimos meses, acho que só agora estou a começar a viver a vida, é a adolescência. Namorei pela primeira vez, faltava uma semana para fazermos três meses quando ele acabou. Devo admitir que fingi não me importar. Quando me perguntavam se eu estava bem eu respondia ''estou ótima, não te preocupes.'' mas era mentira. Tentava negar que ele fazia falta, negava-o a mim mesma. Tentei esquecer-me disso durante dias, mas à noite, a ouvir aquelas músicas melancólicas a saudade voltava. Voltava tudo, as lembranças, e a tormenta de eu não ter feito nem dito tudo o que queria. Com o tempo acabei por superar, embora às vezes ainda dê uma saudade de tudo o que poderia ter acontecido. Mas sabem? Fiquei com um amigo, um bom amigo. Não valia a pena desperdiçar a nossa amizade só por o amor ter desaparecido. E só porque não escrevi nenhum texto antes sobre nós, nem sobre como o acho magnifico, escrevo agora que o acho lindo.
Agora, sobre as férias... Este ano não viajámos devido a um problema de saúde do meu pai, mas mesmo assim tive umas férias maravilhosas. Nunca passei tanto tempo nas férias com amigos, como neste ano. Fui imensas vezes à praia, fui a concertos, ao cinema, passeei na praia à noite, estive no festival da minha terra, adorei. Conheci pessoas, e saí com amigos que nunca pensei que viéssemos a sair. Soube bem saber que a amizade não se ia perder só pela escola ter terminado e por seguirmos caminhos diferentes. Espero que nos continuemos a ver, são amizades que não quero perder.
Acho que não tenho muito mais para dizer, quer dizer à tantas coisas de que eu não falei. Foi um bom verão. As novas amizades, as velhas, as mãos dadas, os beijos, longboard, skate, praia, concertos, festas, festivais, cinema, sorrisos, risos, paixão, verão.
Bem, até qualquer dia meus sobreviventes.

12.6.12


(mais um texto de português. "narra a história ou as experiências vividas por um adolescente")


Tinha dezasseis anos, estava em plena adolescência. 
Adormeceu a chorar, e quando acordou estava sem força. Lavou a cara, colocou um sorriso falso no rosto e preparou-se para enfrentar um novo dia. Sentia-se frustrada, humilhada, ignorada, esquecida, pior que tudo, sentia-se sozinha. Decidiu começar a fumar para acalmar o reboliço no seu interior, fez um piercing para expressar a sua raiva e cortou-se. 
À medida que os dias passavam, e ao fazer novas amizades, esqueceu a angústia em que havia vivido no último mês. Começou a sair às escondidas de casa para ir a festas e começou a beber, por influência dos amigos. 
Notava-se que era uma rapariga mais alegre. Pintou o cabelo de vermelho, usava saias arrojadas e sapatos de salto alto. Agora, transbordava vida. 
Numa festa apaixonou-se por um rapaz, passado uma semana começaram a namorar. 
Faziam um ano de namoro, e decidiram fazer uma pequena tatuagem para marcar esse momento. Já não era virgem. 
Agora tinha dezanove anos, entrou na universidade. Começou a trabalhar num restaurante à noite para pagar os estudos. O namoro manteve-se. Já não era uma adolescente, mas sim uma adulta com tanto de maturidade como de loucura.

    
- Joana Castro

   


20.4.12

o trabalho de casa de português era elaborar um texto para a seguinte pergunta "o que vislumbras no teu horizonte?", aqui está a minha resposta:




    Toda a gente tem um sonho, um sonho que dura a vida toda, um sonho quebrado pela dura realidade em apenas um segundo, um sonho que representa uma vontade de ser feliz, amado e estar em paz, um sonho, um horizonte.
    A verdade é que muita gente não consegue sequer compreender o seu presente, quando mais o seu futuro...Eu sou uma dessas pessoas. Eu não tenho a certeza do que quero, tenho sim pensamentos soltos, ora quero isto, ora quero aquilo, tanto quero uma vida estável e pacata como quero uma vida cheia de adrenalina e emoção.
    Não sei, por isso, qual o meu horizonte, sei apenas, que tal como todas as outras pessoas quero percorrer um caminho a que chamam de felicidade, quero que quando estiver ausente sintam a minha falta, quero que quando estiver presente me lembrem e  relembrem como é bom viver cada única e singular amizade, quero que quando estiver para partir me digam "fica" em vez de "chau"...quero uma casa no paraíso, um amor sem sentido e a cada novo dia um diferente motivo para um sorriso...
E, para o meu futuro, quero bastante, mas esse bastante continua um mistério para mim.
    É esta confusão de pensamentos e sentimentos que faz com que neste momento o horizonte, para mim, seja apenas uma simples linha que divide o melhor de dois mundos, o céu e o mar...

Podem já ter lido muito melhor, eu sei, mas como já não escrevia há muito tempo, ao escrever isto senti-me bastante orgulhosa de mim mesma...agradecia a vossa mais sincera opinião. beijinhos meus lindos :3

19.4.12

 

“A cada dia eu fico mais vazia, mais triste, mais insignificante. A cada dia que passa eu sinto que estou me perdendo na minha própria tristeza. A cada dia eu tô pior. Alguém percebe isso ? Não. Porque é só eu colocar um sorriso no meu rosto, e eles acham que esta tudo bem, quando esta tudo mal. Quando a cada dia, eu estou ficando pior."

15.4.12

tinha mesmo de publicar isto.

14.4.12

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"Eu sei que te deitas na cama, todas as noites e pensas nele. Sei que és forte o dia inteiro, que forças um sorriso, mas que te sentas no chão e começas a chorar quando estás a tomar banho. Eu sei que respondes ‘estou bem’ com esperança de ouvir um ‘eu sei que não estás’, mas ele nunca vem. Eu sei que tentas controlar o choro na almofada para ninguém ouvir. Sei que lês e rêles o histórico do msn, por mais parvas e insignificantes que essas conversas sejam. Eu sei que cada vez que o teu telemóvel toca, tu vais a correr com a esperança que apareça O nome ; sei que o teu coração tropeça, pára e volta a bater a uma velocidade frenética quando vês uma certa janela a abrir no msn. Eu sei que choras por não seres correspondida, ou talvez chores por seres correspondida e não poderes estar junto dessa pessoa."

12.4.12

Não desiste de mim. Por trás de tanta indecisão tem alguém que precisa de companhia mesmo fingindo que não. Tem alguém que odeia todo mundo num segundo e chora de saudades de todos no segundo seguinte. E de você principalmente.

- Verônica H

Mas sabe Zé… meu erro foi ter acreditado demais. Confiado demais. E nada — como sempre — ter dado certo. Agora eu sou isso aqui: uma sobra de um sonho incompleto. Cheia de feridas e dores, das piores feridas aliás, dessas que são por dentro; que machucam a alma. 
"Porque o mundo, apesar de redondo, tem muitas esquinas."
― Caio Fernando Abreu